Canabidiol na prática: saiba quais são os 3 pilares para uma prescrição eficaz
A prescrição de canabidiol (CBD) vem conquistando cada vez mais espaço na prática médica. No entanto, é fundamental que os profissionais de saúde estejam bem informados sobre os critérios a serem considerados antes de prescrever para os seus pacientes. Afinal, a segurança e o bem-estar do paciente devem estar sempre em primeiro lugar.
Para aprofundarmos neste tema, conversamos com a Dra. Juliana Bogado, coordenadora da Endopure Academy e médica especializada em medicina canabinoide. A Dra. Juliana enfatiza a importância da Medicina Baseada em Evidências na prescrição de canabinoides, que se apoia em três pilares fundamentais:
- Melhor evidência disponível: Em suma, o médico deve se manter atualizado sobre as pesquisas científicas mais recentes e relevantes sobre o uso do CBD para a condição específica do paciente. É importante considerar a qualidade dos estudos, incluindo o tamanho da amostra, a metodologia e os resultados.
- Valores do paciente: o médico deve ter uma conversa franca e aberta com o paciente, explicando os riscos e benefícios potenciais do CBD, incluindo os possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas. É fundamental esclarecer as expectativas do paciente em relação ao tratamento e garantir que ele esteja ciente das limitações do CBD.
- Julgamento clínico: o médico deve levar em consideração o quadro clínico completo do paciente, incluindo o diagnóstico, histórico médico, medicamentos em uso, condições de saúde preexistentes e histórico de abuso de substâncias. Além disso, é importante avaliar o perfil do paciente, como idade, peso, metabolismo e estilo de vida, para determinar a dosagem e a forma de administração mais adequada do CBD.
A Endopure Academy também entrevistou o Dr. Mauro Lins sobre o que o médico precisa saber para prescrever canabidiol. Confira a entrevista Aqui.
Outros pontos importantes :
- Interações medicamentosas: o CBD pode interagir com outros medicamentos que o paciente esteja tomando, por isso é fundamental avaliar cuidadosamente o potencial de interações medicamentosas.
- O profissional de saúde deve informar o paciente sobre os riscos e benefícios do tratamento e obter seu consentimento antes de iniciar o tratamento.
- Acompanhamento: o paciente deve ser acompanhado de perto durante o tratamento para monitorar a resposta ao tratamento, possíveis interações e ajustes de dose.
Portanto, lembre-se: o profissional de saúde deve prescrever canabinoides de forma individualizada, considerando as necessidades e características de cada paciente.
Em suma, o médico deve estar atento às evidências científicas e buscar o diálogo aberto com o paciente para garantir um tratamento seguro e eficaz.
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