Mitos e verdades sobre o CBD que ainda não te explicaram em um papo direto com a Dra. Juliana Bogado

Em um mundo onde a informação viaja na velocidade da luz (ou quase isso!), é fácil se perder em meio a tantas opiniões e “verdades” sobre o CBD. Afinal, essa substância derivada da cannabis é a cura milagrosa para todos os males, apenas mais um modismo passageiro? ou estamos falando de ciência?Vamos descobrir os mitos e verdades sobre o CBD.

Desvende os mitos e verdades sobre o CBD em um papo direto com a Dra. Juliana Bogado. Esclareça suas dúvidas sobre os benefícios, riscos e usos do CBD de forma clara e acessível. Não perca essa oportunidade de aprender com uma especialista!

Para te ajudar a navegar por esse mar de dúvidas, batemos um papo com a médica Juliana Bogado, especialista em medicina canabinoide, e desvendamos os principais mitos e equívocos que cercam o uso do CBD. 

Primeiro ponto, é muito comum o uso generalizado do termo CBD, mas precisamos esclarecer que o canabidiol (CBD)  é apenas um dos mais de 100 canabinoides. 

Prepare-se para desmistificar o CBD e descobrir mais sobre essa substância que tem gerado tanto debate.

Mito 1: CBD te deixa “alto”?

Se você pensa que o CBD vai “de dar uma onda”, pode tirar o cavalinho da chuva! Como explica a Dra. Bogado, “O CBD não é euforizante, o que significa que não altera  o sistema nervoso central e não causa o efeito ‘alto’ associado ao THC, outro canabinoide.”  Ou seja, nada de “brisa” ou alucinações por aqui!

Mito 2: CBD é liberado em todo canto?

Calma lá, amigo! Antes de sair por aí comprando CBD como se fosse pão, é bom dar uma olhada nas leis do seu país ou região. No Brasil, por exemplo, ele é controlado e seu uso é restrito. Em entrevista com o Advogado Tássio Freitas você pode saber mais sobre a legislação no Brasil. 

Mito 3: CBD serve para tudo?

Apesar de ter demonstrado potencial para tratar diversas condições, como dor crônica e ansiedade, o CBD não é a cura mágica para todos os problemas. Nada de abandonar o tratamento médico convencional e sair por aí se automedicando, hein!

Mito 4: Todo CBD é igual?

Assim como nem todo mundo é igual, nem todo produto de CBD é igual. A qualidade e a concentração podem variar bastante, então é importante escolher marcas confiáveis e que forneçam testes de laboratório. Como alerta a Dra. Juliana, “Nem todos os produtos à base de CBD são iguais. É crucial pesquisar e escolher produtos de alta qualidade para garantir a segurança e a eficácia.”

Mito 5: CBD não tem efeito colateral?

É mito dizer que os efeitos colaterais são os mesmos, por que depende de cada apresentação. 

“Quando a gente fala em terapia com canabinoides temos que lembrar que existem 2 principais canabinoides com efeitos complementares, mas também opostos. São eles o CBD e o THC. Então, se eu tenho um produto só com CBD, ou seja, Canabidiol isolado, eu posso afirmar que os efeitos colaterais são mínimos ou até mesmo nulos,  e o risco de dependência é zero.”, explica Dra Juliana. 

Porém, se o produto contiver THC, vai depender da dosagem do THC. Segundo a Dra Juliana a concentração de THC permitida pela Anvisa é de até 0,3%, ou seja, produtos derivados do cânhamo.

“Essa concentração é segura, com possíveis efeitos colaterais mínimos. Por outro lado, existem alguns produtos com dosagens maiores de THC, e portanto, o risco de dependência aumenta, visto que o THC é a principal molécula euforizante, responsável por gerar os principais efeitos que o utilizador recreativo procura.”, complementa Dra Juliana.

Por isso, é sempre bom conversar com um médico antes de começar a usar, principalmente se você já tomou outros medicamentos.

E a comunidade médica, o que acha de tudo isso?

Segundo a Dra. Juliana, o conhecimento da comunidade médica sobre o CBD está em desenvolvimento. Muitos médicos nunca prescreveram a substância e o acesso a cursos e pesquisas na área cresce indiscriminadamente, colocando em risco o aprendizado. Por isso é importante saber de onde são as pesquisas, os cursos e também os profissionais que estudam a medicina canabinoide. Além disso, outra preocupação é a polarização do assunto com o uso recreativo. 

“Eu acredito que o principal desafio na prescrição de canabinoides seja a falta de conhecimento, em todos os âmbitos, tanto do profissional da saúde, quanto do paciente. Além disso,  a necessidade de mais pesquisas, por mais que esteja numa crescente, precisamos de pesquisas robustas, como estudos clínicos, revisão sistemática e meta análise. E, por fim, não posso deixar de falar sobre o estigma social. O fato de serem moléculas encontradas em maiores concentrações em plantas de Cannabis, faz com que haja uma associação com a maconha, gerando estigma e preconceito.”, finaliza Dra Juliana. 

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Em resumo: Converse com seu médico, informe-se sobre o assunto e, acima de tudo, não caia em fake news! Siga os conteúdos da Endopure Academy.

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